segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

GATINHO ALAMO - UMA HISTORIA EMOCIONANTE

NO DIA 24 DE DEZEMBRO DE 2009, nasceu em nosso lar um gatinho lindo, fofo e que seria personagem de uma história marcante em nossas vidas. Aos 3 meses de idade, tomando sol no parapeito da janela, dessas em guilhotina, junto com seus irmãos, Alamo foi vítima de um acidente terrível que tirou-lhe os movimentos da cintura para baixo. A Janela soltou-se da trava, carcomida por cupins e desceu com todo peso sobre ele e os irmãos. Como ele era o maior gatinho da ninhada, todo o peso da janela desceu sobre ele. Não preciso dizer que fiquei com ele nos braços correndo pelo quintal pra lá e pra cá sem acreditar no que estava desenrolando-se naquele momento na minha vida e na vida dele. Quando um momento de lucidez deu-me a frieza necessária para imobilizá-lo preso a uma tábua que serviu de tala, corri com ele para o veterinário e lá chegando fui vítima de olhares inquisidores de todos duvidando da veracidade do fato que eu havia descrito. Aos prantos ouvi da equipe veterinária que a radiografia não mostrou fratura nem deslocamento da coluna vertebral, no entanto ainda era cêdo para se dizer qualquer coisa sobre a possibilidade de recuperação do gatinho, ainda tão bebê. Deixei-o internado, sob os cuidados da clínica tida até entaõ como sendo a mais respeitavel da cidade de PoA.  Três dias depois ele recebeu alta e fomos pegá-lo. Para minha surpresa ouvi de profissionais que deviam lutar pela vida a proposta de eutanásia....para minha surpresa maior, ouvi destes profissionais que eu não seria capaz de cuidar dele, e que ele agora invalidade, para nada serviria no plantel de um gatil como o nosso. Muda de espanto,  e acreditando que eu estava compreendendo mal as palavras malditas, retirei-o da clínica e trouxe-o pra casa onde desde então dedico-me a cuidar dele, sem ter informações a respeito. Busquei na internet e com alguns veterinários amigos todas as informações que seriam possível para transformar a vida do Alamo na mais digna possível. Mesmo com todos os nossos cuidados ele desenvolveu duas infecções urinárias pelo fato de não urinar sozinho sendo necessário a compressão da bexiga e como não tínhamos experiência nesta manipulação, acabava por não ser completamente esvaziada e era o que causou problemas. Iniciamos então um tratamento de acupuntura, com uma veterinaria que o atendia em casa com a intenção de desbloquear os canais nervosos para que pelo menos as funções primárias fossem recuperadas, sobretudo a capacidade de urinar. Apesar de todos os esforços, Álamo não voltou a andar mas para nossa surpresa e alegria começou, com o crescimento, posto que era muito filhote na ocasião do acidente, a desenvolver a capacidade de executar alguns movimentos que antes não ocorriam. Aos poucos ele começou a "tomar consciência" das pernas e da cauda cuidando delas, lambendo-as e protegendo-as de esbarroes quando feliz corre pela casa ou jardim. Também começou a encolher as pernas todas as vezes que era necessário transpor algum obstáculo como por exemplo a porta estreita de uma malinha de transporte, lugar predileto para o sono de inverno do Alamo. Também notamos que ele começou a perceber quando estava apertado para ir ao banheiro pois nos chamava pedindo auxílio. Pela forma dele miar, já conhecemos o aviso de banheiro, de pipi ou de cocô pois são pedidos diferentes.
Vários veterinários com quem tivemos contato sugeriram-nos exames de tomografia computadorizada para verificação da possibilidade de lesão na medula espinhal. No entanto como não tínhamos condições financeiras não tomamos a iniciativa de procurar por clinicas que fizessem tal exame. A poucas semanas ficamos sabendo que em PoA não existe tal exame e uma veterinária conhecida sugeriu a mielografia que pode ser feita num veterinário neurologista da cidade conhecido dela que é atuante, como eu, na proteção animal. No entanto o exame é caro e ela ainda não nos repassou o contato da clínica para que possamos saber o valor do exame. Tão logo o tenhamos em mãos deixaremos o contato da clínica aberto para os leitores que desejem apoiar a causa Alamo.

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